A troca de cartas sobrevive
Texto: Filipe Abras
Fotos: Filipe Abras
Depois
de mais de um mês trocando cartas, experiências e informações de
forma à não revelar quem escrevia do outro lado, finalmente chegou
a hora de descobrir a pessoa por trás da mensagem. “Usando
pseudônimos, o mistério de quem era o correspondente foi mantido
até o dia da confraternização, assim, tornava ainda mais
interessante essa atividade”. Afirmou um dos idealizadores da
parceria, Cledemar Duarte.
A festividade aconteceu na última
sexta feira (12), em um novo espaço da Ramacrisna, carinhosamente
apelidado de “Quintal” pelos próprios funcionários.
Essa atividade foi
realizada entre o Projeto Antenados e o Programa Adolescente Aprendiz, ambos
desenvolvidos pela Ramacrisna. O objetivo dessa parceria foi de ressuscitar
o uso da carta, prática muito usada antes dos telefones, rádio e
internet, enfatizando sua importância histórica em todo mundo, além
de praticar a escrita e mostrar
o quão prazeroso pode ser receber e enviar uma carta feita a
mão.
“Nunca tive contato
com cartas. Nessa atividade não conhecia a pessoa que estava
trocando as cartas. Acabou sendo muito legal e ainda fiz mais uma
amizade”. Declarou o integrante do Projeto Antenados, Luan Souza.
A atividade não só
relembrou uma boa e velha maneira de se comunicar, mas também
aproximou quem participou da oficina, o que seria impossvel por meio das redes socias. “A elaboração das cartas gerou uma
necessidade de escrever bem, com cuidado, dedicação e se
preocupando com o que o outro iria ler”. Disse a Instrutora do Adolescente
Aprendiz, Leniria Melo.
Confira algumas fotos
da confraternização.
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