O boom dos apps apimentados
Texto: Cleidiane Duarte
Foto: Divulgação
Todos os
dias, milhares de informações nos são passadas, seja pelo celular,
tablet, computadores ou outras mídias que nos deixam atualizados. E,
em meio a esse boom digital estão, principalmente, os relacionamentos
virtuais e os milhares de aplicativos relacionados a eles. Mas sem
muita enrolação vou direto ao assunto: Lulu e o suposto
Tubby, dois pequenos nomes, mas que estão causando um enorme
furacão nas redes sociais.
Trata-se
de aplicativos capazes de avaliar o desempenho de homens e mulheres
que atribui uma nota para cada pessoa, além de "hashtags"
descrevendo suas características.
Lulu:
permite que mulheres avaliem anonimamente seus amigos do Facebook,
utilizando hashtags que descrevem as características físicas e
potencial sexual de homens.
Tubby:
supostamente seria uma revanche
que avaliaria as características femininas e o desempenho sexual,
respectivamente. Mas não demorou muito. Após o reboliço que
os aplicativos causaram foi anunciado que o Tubby não passava de um
boato. Por decisão da 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte, o app
foi proibido de ser disponibilizado no Brasil. Seus criadores em
forma de defesa alegaram que o aplicativo foi apenas uma brincadeira
em protesto contra a exposição da intimidade feminina.
Mas a
onda de aplicativos não parou por ai, após ser anunciado a farsa
Tubby, logo lançaram o Clube do Bolinha, outro app com o mesmo foco
de análise.
Confira
a matéria publicada pelo Portal G1:
Se
pararmos para pensar, devemos nos questionar de algo: será que
realmente precisamos desses aplicativos para nos relacionar com o
mundo?
Os
contatos virtuais que, no início, eram somente para unir as pessoas
em um menor tempo possível, hoje desconstroem valores pessoais.
Estamos perdendo nossa identidade. Agimos de acordo com regras
criadas. Cada dia que passa as pessoas se tornam reféns da internet
e dos meios mais “fáceis” que ela oferece. Não é proibido o
uso da internet, mas precisamos saber como utilizá-la!
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