Conflitos imigratórios em Roraima.

Nesta ultimo sábado (18/08/2018) imigrantes venezuelanos foram alvos de protestos na cidade de Pacaraima, em Roraima. Segundo informações do Exército Brasileiro, cerca de 1220 imigrantes deixaram a cidade após o ocorrido. Moradores locais, atearam fogo em acampamentos e pertences dos imigrantes.
Criança vive em meio a entulho nas ruas de Roraima. Foto Estadão.

A "epidemia imigratória" que assola principalmente o estado de Roraima, vem causando grandes frustrações à grande parte da população local, que afirmam ter havido um aumento significativo nos crimes ocorridos, o movimento começou após um comerciante ter sido agredido por quatro venezuelanos. O protesto no entanto não deixou feridos.

Venezuelanos em frente a sede da PF em Roraima. Foto Portal G1.

O governo estadual tentou protocolar novamente no STF(Supremo Tribunal Federal) um pedido de fechamento da fronteira entre o estado e o pais vizinho. Entretanto outro pedido já havia sido negado, dessa vez o recurso será analisado pela ministra Rosa Webber que decidirá a respeito da questão.
Em declaração o procurador-geral (Edival Braga) do estado de Roraima afirma que a medida é necessária. 

O procurador, que está a frente da ação movida pela governadora Suely Campos no STF, diz que há centenas de crianças mendigando nas ruas da capital, Boa Vista. Diz ainda que, a atual situação permitiria suspender temporariamente a entrada de imigrantes em Roraima sob dois argumentos legais: desrespeito aos direitos humanos, já que os serviços públicos estão em colapso, e ameaça à soberania nacional, devido à instabilidade na fronteira.

A questão central é, será que o Brasil viverá uma situação parecida com a dos países europeus em relação as imigrações sírias desenfreadas? E ainda, até que ponto é viável recebermos um fluxo de pessoas tão massivo, estando o estado brasileiro em uma situação financeira caótica?

Deve ser feita ainda uma análise social, da condição dos direitos humanos que perpassa toda esta questão, no entanto a saída não é outra que não seja o diálogo aberto e sincero entre ambas as partes envolvidas, sem deixarmos de ponderar a averiguação da soberania nacional.


Venezuelanos caminham pela BR-174 em busca de acomodações. Foto Portal G1.

Texto: Brendo Vinícius
Fonte e Imagens: Portal G1

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