Em agosto, a Lei Maria da Penha completou 12 anos
Hoje vamos falar de um tema mais sério: a violência
doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha
(Lei nº 11340) e visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar e não
contempla apenas casos de agressões física. Ofensas, afastamento de amigos e
familiares, destruição de objetos e documentos, difamação e calúnia são vistos
como violência psicológica e também estão previstas na lei.
O nome veio devido à luta de Maria da Penha, uma farmacêutica,
que ficou paraplégica após levar um tiro de espingarda do marido, em 1983. O caso
só foi solucionado em 2002 quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão
e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, então foi
necessário reformular as leis de políticas em relação à violência doméstica.
Entretanto, apesar da proteção ampliada, tem se tornado cada
vez mais comum nos noticiários casos de mulheres vítimas desse tipo de
violência.
De acordo com o jornal Estado de Minas, em 2017 foram 4157
casos em Minas Gerais. Uma média de 11,3 por dia. Um dos mais recentes foi o da cabeleireira Tatiane Rodrigues
da Silva, de 30 anos, que morreu esfaqueada pelo ex-namorado, em Governador
Valadares.
E no ano em que a lei completa 12 anos, a Justiça tem
trabalhado na conscientização da
sociedade para que denunciem casos de lesão corporal, uma vez que não é
necessária a representação da vítima, e das mulheres, para não esperaram uma
agressão física, já que qualquer tipo de agressão psicológica é contemplada
pela lei.
As denúncias podem ser feitas através do número 180 e a
vítima pode procurar ajuda em uma delegacia de mulheres.
Texto: Julia Souza
Imagem: Google Fotos
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